APRESENTAÇÃO
Esta «Geopolítica Clássica» tem a utilização, sempre que possível, de obras originais, a clarificação e mesmo a correção de alguns pululantes e públicos aspetos, mesmo que de natureza pontual, a exposição de dados atuais e algum aumento da elasticidade e profundidade de conhecimento sobre as diferentes matérias que corporizam o conteúdo revelado em palavras. Conteúdo esse que vivencia fortes componentes académica e pedagógica, robusto objetivo, tão vital, como permanente.
Para nós como para outros, o classicismo terá que ser procurado nos seus fundamentos iniciais, nos seus elementos, de origem, sustentadores de tendências relativas a decisões políticas e que depois mereceram observações, aumentos, enriquecimentos arrastados por outros fatores e a proliferação de outros grupos políticos, para além dos Estados.
Estamos a falar, no prolífero início, do território ocupado ou a ocupar pelos Estados, do Poder (por deslizamento, das suas fontes estruturais por esses tempos, nascendo formal e academicamente, por exemplo, as conhecidas reflexões com núcleo na oposição mar-terra), incluindo aquele que é percebido, dos elementos da posição, da configuração, da extensão, dos recursos que esse espaço geográfico guarda e das populações que o organizam e o dinamizam.
«Geopolítica Clássica» não deixa de afirmar, no final de um percurso sobre o entendimento da palavra, uma definição já por nós explicitada – e que rebusca em sugestões de conceitos anteriores – em 2012, em livro também de nossa autoria.
A referência anterior serve para sugerir a quem se atrever a ler o livro, continuar as suas leituras por Bessa e Dias (2007) e por Dias (2012), completando, com alguma razoabilidade, tentativa de conhecimento, a propósito do nosso pensar sobre estes esquisitos assuntos.
E assim, tal como se reconhece que o animal feito Homem, foi (e é) único a fazer e controlar o fogo, a que corresponde um momento único e quiçá o mais importante na História como a conhecemos, também se deve não ostracizar, nem esconder, o âmago de todo o tipo de interações; sim e como já o escrevemos, a referência vai para o território, para a sua essência e importância para o sapiens, para a territorialidade.
Esperamos que o humilde empenho lhes possa ser útil, não resistindo a citar Bessa e Dias (2007, p, 123): “Como gostava de dizer o médico «Konrad Lorenz» (1974), para tratar os doentes é primeiro necessário conhecer a doença. Todavia, com a contumácia conhecida, nós continuamos a ser dos poucos animais que, ante a ameaça da catástrofe, nos contentamos com a produção de belíssimas declarações de fé nas capacidades do homem, esse animal tão mal conhecido. Valha-nos isso”.
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